segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Agenda: (P)rovas e (T)reinos

"Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço."

Dave Weinbaum

(P) 10/11. IV Corrida das Ladeiras de Olinda. Olinda. 5 km
(P) 10/11. Circuito das Estações ADIDAS. Recife. 5 e 10 km
(P) 15/11. XI CICORRE. Recife. 5 e 10 km
(P) 17/11. Circuito Geaze Fragoso. Cabo. 8 km
(P) 17/11. VI Etapa ACOPE. Olinda. 5 km
(P) 23/11. Recife Night Run. Recife. 5 km
(P) 24/11. Corrida Contra o Câncer Infanto-Juvenil. Recife. 5 e 10 km
(P) 01/12. II Meia Maratona de PE. Recife. 5, 10 e 21 km
(P) 08/12. XXXI Corrida dos Sinos. Recife. 5 e 10 km


Os mais longos 10 km!

Retornando às provas depois de três anos e meio. Sempre acompanhando as postagens dos amigos de corrida em seus perfis nas redes sociais, driblei a inércia e voltei a correr faz pouco tempo, no início de setembro deste ano de 2013.
Com a vida muito corrida, os treinamentos, até então, se resumiram a seis sessões de corridas de uma hora, despreocupado de ritmo ou de distância, apenas o desejo de concluir a atividade de forma ininterrupta. Não é o ideal, mas foi o possível.
Para me incentivar neste retorno - praticamente um recomeço - fiz a inscrição em uma corrida noturna de 10 km, a Night Run Recife




Considerando que na minha primeira corrida de 10 km, no longínquo janeiro de 2008, eu obtive um tempo de quase 57 minutos, coloquei como meta inicial concluí-la em menos de uma hora, o que me exigiria um ritmo de 6 min/km.
Correr à noite tem suas vantagens. A temperatura mais baixa permite um melhor desempenho. No entanto, provas com grande público costumam atrapalhar a tomada de tempo. Alguém da organização me falou em 6 mil inscrições; eu, honestamente, duvido que houvesse mais de 4 mil corredores, já incluídos os “pipocas”. É um tal de “com licença”, “estou passando” que chega a cansar, pelo menos nos 5 km iniciais. Quer correr para baixar tempo? Procure as provas menores!
A experiência acumulada em quase 3 anos de corridas, de 2007 a 2010, ajudou bastante. Fiz os 3 primeiros km mais lentos, acostumando o organismo, a um ritmo de 6’05’’/km. Sabia que teria que tirar a diferença mais à frente para alcançar a meta e comecei a acelerar, fechando os primeiros 5 km com 29’18”. Fiquei feliz, pensando que teria apenas que administrar a folga para concluir a meta.
Aí veio a chuva. Logo após a placa dos 5 km uma garoa fina se avizinhou e foi tomando corpo km a km. Nada torrencial, mas o suficiente para deixar pesada a camiseta de manga comprida do evento e encharcar o tênis, o que permitiu que um calo recém-adquirido nos treinamentos apitasse. O desânimo surgiu com uma leve hipoglicemia aos 8 km de prova e quase parei. Quando passei na placa dos 9 km com pouco mais de 53 minutos pensei “se caminhar, não alcanço a meta”. Segurei o ritmo e fechei a prova com 58’42’’, tempo oficial, fazendo a segunda metade da prova em 29’24”, quase o mesmo tempo da primeira parte.

Foi o meu pior tempo em provas de 10 km. Excelente recomeço. Adorei!

Calçando o tênis

Colegas corredores, com esta matéria retomo o controle do blog.
Pretendia parar de correr apenas por meses, período necessário à plena recuperação de uma lesão conquistada na preparação para a maratona de Santiago no Chile em abril de 2010 e também para rearrumar a vida profissionalmente. Os meses se multiplicaram e o que seria uma pequena pausa se transformou em longos 3 anos e meio. Período sem treinos, salvo raríssimas exceções, todas isoladas e sem propósito definido.
As postagens continuarão em um ritmo lento, mas sempre que puder escreverei sobre as provas, treinamentos e outros temas do nosso interesse, corredores.
Por ora, o relato do meu retorno à atividade.