sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Turma da ACORJA

Caros amigos corredores, a prática da corrida favorece o surgimento de novas amizades e a troca de informações é freqüente no meio. A turma da ACORJA, capitaneada por Lula, foi uma feliz surpresa. Eles possuem uma agenda farta de treinamentos/corridas, a qual apresentaremos sempre que possível.



Caso haja interesse em participar de algum destes encontros, peça informações mais detalhadas por e-mail ou nos espaços para comentários.

domingo, 24 de agosto de 2008

XXXIV Duque de Caxias

Em horário diferente do usual, a Corrida de Duque de Caxias ocorreu em ótimo clima. Estavam por lá os amigos Walter, Bete, Paulo Paulada e Elmar (escondido, risos). Algumas ausências sentidas: Eduardo, Fred, Willams e Louise.

A organização da corrida equiparou-se à das Pontes, se não foi melhor. Surpresa para mim foi o tiro - literalmente - de largada. O estouro do canhão fez com que todos já começassem a corrida em ritmo intenso, ainda que alguns em direção diferente da corrida.

Postos de água bem longos, facilitando o acesso dos corredores, o check-in dos chips na largada e o check-out (devolução dos chips e entrega do kit) ainda na área reservada à chegada. O que ainda acho que pode melhorar, não só nesta, mas também nas outras corridas com maior público, é uma área de escape maior na chegada. Os corredores são muitas vezes obrigados a parar de vez assim que chegam devido ao engarrafamento que se estabelece. Isto dá um certo "susto" no coração que desacelera muito de repente.

O percurso, já conhecido, colaborou para o bom desempenho da turma na corrida. O seu maior desafio é a subida do viaduto das Cinco Pontas que, apesar de curto, e até por isso, é bem íngreme...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Correr para viver mais

Reportagem de Paula Neiva (Veja On Line):

CORRIDA CONTRA O TEMPO

A medicina derruba a noção de que se deve diminuir o ritmo dos exercícios depois dos 50 anos. Correr com intensidade é parte da receita para uma velhice com qualidade de vida.

O aumento da longevidade é um fenômeno mundial que impõe uma série de desafios, como melhorar a qualidade de vida durante a velhice. Um grupo de médicos da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, acaba de dar uma colaboração nesse sentido. Na semana passada, eles divulgaram uma pesquisa elaborada ao longo de duas décadas que aponta a corrida como um ótimo aliado para retardar as conseqüências nefastas do envelhecimento. Os pesquisadores investigaram ainda se os riscos de lesões musculares e nas articulações, comuns entre corredores, representam uma ameaça aos benefícios que o exercício pode oferecer a quem tem idade avançada. A probabilidade de lesões no grupo de corredores, mostra a pesquisa, é compatível com a de pessoas que não correm. "Um dos maiores entraves à prática de corrida por pessoas mais velhas é a crença equivocada de que esse exercício é desgastante demais para o organismo de quem já passou da faixa dos 50 anos", disse a VEJA o médico americano James Fries, especializado em doenças reumáticas e envelhecimento, um dos autores do estudo. De acordo com a pesquisa, pessoas acima de 50 anos que praticam corrida regularmente vivem mais e desfrutam uma qualidade de vida melhor na velhice (veja o quadro). Segundo os pesquisadores, tais benefícios valem também para outros exercícios aeróbicos vigorosos, como pedalar e caminhar em ritmo acelerado, principalmente quando se provoca o suor e o coração trabalha perto de 85% de sua freqüência cardíaca máxima.


Para chegar a tais conclusões, os pesquisadores americanos acompanharam 961 pessoas que tinham entre 50 e 72 anos de idade no início do estudo, em 1984. Os participantes foram divididos em dois grupos. Um deles era formado por pessoas que corriam, em média, quatro horas por semana – tempo que encolheu para 76 minutos semanais no final da pesquisa. O outro grupo era composto de sedentários ou praticantes de atividades físicas leves ou moderadas. Ao longo das duas décadas seguintes, com o aumento da idade dos participantes, ambos os grupos registraram um acréscimo nos índices de fragilidade física para o desempenho de tarefas cotidianas. Entre aqueles que praticavam corrida, a incapacitação apareceu, em média, dezesseis anos mais tarde. As taxas de mortalidade relacionadas a algumas das principais causas de óbito entre idosos, como distúrbios cardiovasculares e neurológicos, câncer e infecções, também foram maiores entre os não-corredores.

A questão que aflige muitos corredores tardios é a quantidade de exercícios para não incorrer em exageros. Responde o médico James Fries, de Stanford: "Se a pessoa não tiver dores, não existe um limite máximo. A maioria dos benefícios é obtida com três horas semanais de corrida, distribuídas em meia hora diária, seis dias por semana". Correr melhora a capacidade cardiorrespiratória. Além disso, o impacto dos pés contra o solo ajuda a fixar o cálcio nos ossos e, dessa forma, é um bom auxiliar na prevenção da osteo-porose. A doença, que deixa os ossos fracos e quebradiços, atinge 200 milhões de pessoas no mundo, 10 milhões delas no Brasil. Recomenda-se associar corrida a exercícios de força e alongamento, para fortalecer a musculatura e diminuir os riscos de lesão. "Depois de ter um estiramento muscular enquanto corria, aprendi a não deixar de fazer o aquecimento e a musculação", diz o dentista paulista Benedicto Bassit, 71 anos, que pratica corrida regularmente há quinze. Bassit diz que a corrida é uma parte indispensável de sua rotina. "Casei há um ano e minha mulher, apesar de ser mais nova que eu, não corria. Eu disse que só casaria se ela também começasse a correr. Funcionou", conta.

A corrida se popularizou muito no Brasil na última década. A Corpore, o maior clube de corredores de São Paulo, registrou aumento de 311% no número de cadastros nos últimos cinco anos. A modalidade conquista adeptos, principalmente, porque proporciona resultados rápidos. "Começar a correr desencadeou uma série de mudanças nos meus hábitos de vida. Fiz novos amigos, passei a me alimentar melhor e ter um sono reparador", diz o engenheiro paulista Sergio Bertocco, de 50 anos, que corre entre uma e duas horas cinco vezes por semana. Ficou para trás o tempo em que pessoas na idade de Bertocco recebiam orientação médica para moderar nos exercícios daí para a frente.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Mapeie sua corrida

Tem interesse em conhecer o mapa altimétrico das corridas que realiza? A revista Contra-Relógio dá a dica de como fazê-lo através do site Map My Run. O link está disponível na seção “Ferramentas".

½ com gosto de ¾

João Pessoa recebeu de braços abertos enorme quantidade de corredores pernambucanos para a sua Meia Maratona. Até parecia uma corrida local, com tantos rostos e padrões conhecidos, pessoal da ACORJA, CORRE, CVR, CORMENE e de Garanhuns. Por sinal, quem ganhou foi o pernambucano Ubiratan José dos Santos, de 27 anos, com um tempo de 1 hora, 4 minutos e 59 segundos.

A corrida ocorreu com clima ameno, até chovendo em alguns momentos antes e durante a prova. Mas não se enganem, esta não é uma prova fácil. Para os amigos acostumados a correr em Recife, o perfil altimétrico da prova surpreende: dos 21 km, apenas os dois primeiros e os três últimos quilômetros foram no plano. Os 16 km restantes, subindo ou descendo, foram de ladeira, umas mais leves, outras nem tanto.

Ah, o Tô Correndo também estava lá, pela primeira vez, oficialmente! Foi representado pelo Walter e pelo Márcio. O Walter está de parabéns, correu super bem a prova (1h53', extra-oficial). O Márcio, bem, o Márcio completou a prova e já voltou a andar sem se apoiar nas paredes, risos.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Programa para Maratona

Caros amigos corredores,

Além dos posts de caráter mais “efêmero”, tais como anúncios de provas, resultados e agendas de corrida, a intenção é paulatinamente fazer do blog um repositório de conteúdo “atemporal” cuja consulta possa se manter interessante ao longo do tempo.

Nesta direção, o Walter nos apresentou sua primeira contribuição: um programa de treinamento para maratona em 16 semanas. Infelizmente, por restrições do site que hospeda o "Tô Correndo", este arquivo não pode ser postado e tampouco pode ser enviado por e-mail, pois seu tamanho é proibitivo. Àqueles que se interessarem, pode-se providenciar cópia, basta solicitar por e-mail ou enviar um comentário.

O arquivo está em inglês, mas, se você está disposto a treinar para uma maratona, não é isto que vai te desanimar, não é mesmo? Num futuro próximo, pretendo traduzir as partes mais importantes para disponibilizá-las no blog.

domingo, 3 de agosto de 2008

Relativizando o desempenho

A WAVA - Associação Mundial de Atletas Veteranos (Agora World Master Athletics) desenvolveu um conjunto de tabelas graduadas por idade que, aplicados ao tempo de prova de um atleta numa determinada distância, permite calcular o tempo que o mesmo obteria se estivesse no auge do seu vigor físico, aí por volta dos vinte, trinta anos. Torna-se possível, assim, comparar o desempenho de atletas de idades diferentes numa mesma prova: quem chegou na frente não necessariamente teve o melhor desempenho.

Além disso, comparando o tempo corrigido do atleta com o recorde para sua idade e sexo, obtém-se o nível de desempenho do atleta, um percentual do recorde. Desta forma pode-se comparar o desempenho de atletas independentemente de idade e sexo. Dependendo do seu nível de desempenho, um atleta pode ser considerado de nível local, regional, nacional ou mundial.

Muitas competições (USA) estão utilizando, para premiação, além das tradicionais faixas etárias, o critério de graduação por idade. Uma vantagem deste critério é evitar o problema, principalmente em eventos com poucos participantes, de ter mais troféus para distribuir do que concorrentes na respectiva categoria, o que torna o evento dispendioso para o organizador e sem muito significado para o atleta.

Estas informações encontrei no site da
Calendário Amigável. Clique na calculadora para conhecer seu nível de desempenho.

VII CICORRE

O VII CICORRE - com seus pouco mais de 9 km partindo da praça em frente ao Zoológico de Dois Irmãos - foi, possivelmente, a etapa mais difícil do circuito de corridas do CORRE. Até mais que o V CICORRE dos Montes Guararapes, com seus 6,6 km. As ladeiras, algumas delas não tão longas, mas bem íngremes e logo no início da prova, dominaram o percurso e minaram os atletas. A chuva durante boa parte do tempo também não ajudou muito. Tênis encharcado pesa um bocado...

A corrida acabou servindo como preparação psicológica para a Meia Maratona de João Pessoa no próximo dia 17/08. IMPORTANTE: para aqueles que têm interesse em participar da prova, alertamos que haverá representantes da organização realizando inscrições no próximo domingo, pela manhã, na Praça da Jaqueira. Alertamos ainda que, além da distância da Meia Maratona, haverá a opção para participar da corrida de 6 km.