sábado, 19 de dezembro de 2009

Resultados da 27a Corridas dos Sinos

Segue o link para os resultados da 27a Corrida dos Sinos, ocorrida em 13/12/2009:
http://www.corredoresdorecife.com.br/esportes/webdoc3/Sino2009_res.pdf

Parabéns a todos!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Mediram o doping eletrônico

Sempre usei a música no treinamento com duas finalidades: correr a 180 passos por minuto reduz a possibilidade de lesões e reduz o gasto energético na atividade ou, em outras palavras, aumenta o rendimento da atividade. Sugestão: “ripe” suas músicas favoritas, verifique sua frequencia com o software BPM Analyzer e carregue-as no seu mp3. Escolha músicas que variem entre 176  a 184 bpm. Há duas boas razões para isso. A primeira é que não é fácil encontrar músicas com exatas 180 bpm. A segunda é que esta variação, que parece pequena, quebrará um pouco a monotonia da batida durante treinos mais longos, bem como te permitirá trabalhar várias amplitudes de passada, caso você mantenha a mesma velocidade em treinos controlados. Como acho carregar um mp3 em treinos de velocidade um estorvo, via de regra só uso a música nos treinos mais longos, os quais acredito condicionem melhor meu corpo para a frequência desejada. A velocidade “de giro” das pernas acaba sendo transportada para os treinos mais curtos (VO2 e limiar de lactato) automaticamente.

Bons treinos!

Direto do UOL:

http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2009/11/16/musica-e-a-melhor-companheira-para-exercicios-fisicos/

Música é a melhor companheira para exercícios físicos

untitled Correr acompanhado de música se tornou tão comum que empresas já até lançaram aparelhos com acessórios especiais para os corredores. Mas, o que música e corrida, ou qualquer outro exercício, tem a ver?

Diversos estudos recentes tentam ver a conexão entre ouvidos e motivação esportiva. Pelos últimos 20 anos, Costas Karageorghis, psicólogo do esporte ligado à Universidade Brunel, na Inglaterra, vem pesquisando o tema.

De acordo com o pesquisador, há diversos fatores que contribuem para que uma música se torne motivacional para melhorar o esporte: ritmo ideal, estrutura musical, impacto cultural e mensagens de associativas que podem motivar a chegar mais longe na atividade física. Nos dois primeiros itens os fatores são internos à musica, nos dois outros os fatores externos refletem como as pessoas interpretam a música.

As respostas rítmicas é ligada às batidas por minuto (BPM) da música e tem a ver com a cadência cardíaca do corredor (ou esportista). A estrutura musical tem a ver com melodia e harmonia, o que a faz ser mais musical e evitar a irritação. No rol de fatores externos há o gosto pessoal envolvido e o que as pessoas aprenderam a associar às mensagens contidas nas letras, por exemplo.

Escolhendo a música certa pode trazer benefícios à atividade física

Sincronizar as bpm’s com o exercício melhora a sua eficiência. Em um estudo recente, indivíduos que pedalavam no ritmo da música consumiam 7% menos oxigênio do que outros que simplesmente ouviam som ambiente. A música também serve para silenciar aquela voz na sua cabeça que diz que é hora de parar. As pesquisas mostraram que esse efeito dissociativo diminuiu em 10% a percepção de esforço durante enduros de intensidade moderada.

No estudo mais recente de Karageorghis, publicado no periódico Journal of Sport and Exercise Psychology, 30 indivíduos sincronizaram suas passadas a uma música que tinha um ritmo a 125 bpm, com possibilidade de escolhas entre músicas Pop e Rock. Aqueles que ouviam música tiveram um rendimento 15% superior aos que corriam sem música.

“A sincronização resultou em uma rentabilidade maior dos esforços feitos pelos atletas, enquanto os fatores ligados à motivação sentida pela música impactaram na exaustão voluntária (vontade de parar, independente do cansaço real)”, diz Karageorghis.

A pesquisa mostra também que, caso um corredor queira manter uma performance entre 30 e 70% do seu rendimento máximo, a seleção musical deve prever um aumento linear no ritmo, entre 90 e 120 bpm. Entretanto, quando chega-se ao platô de 70 a 80% de rendimento, os esportistas preferem ritmos entre 120 e 150 bpm. Acima dos 80% do rendimento máximo a maioria das pessoas preferem silêncio.

Outro estudo da Liverpool John Moores University, e publicado no Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports observou que ciclistas que ouviam uma música onde o bpm tinha sido alterado (com variações de 10% acima do ritmo original) melhoravam sua performance, mas não relatavam ter percebido a mudança na música.

Ao que parece, ajustar as batidas da música pode fazer com que seu cérebro e seus pés falem a mesma língua.

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da Redação

com informações da Brunel University

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Resultados da 4a Corridas das Bandeiras

Segue o link para os resultados da 4a Corrida das Bandeiras, ocorrida em 29/11/2009:

Resultados da I Meia Maratona de Natal

Segue o link para os resultados da I Meia Maratona de Natal, ocorrida em 22/11/2009:

domingo, 29 de novembro de 2009

Vocabulário para maraturistas

Se você vai correr em algum país de língua espanhola, vale a pena saber:

Zapatillas: não são para dançar ballet. Adidas, Mizuno y New Balance son as marcas de zapatillas deportivas mais conhecidas no Chile. Curiosamente, aqui não vende ASICS.

Polera: palavra usada apenas no Chile. é a nossa camiseta esportiva de manga curta.

Carrera: uma amigo chileno me disse que está na moda dizer “corrida”…

(el) Maratón: é verdade, como si não bastassem os 42 km, em espanhol a maratona é masculina, ou seja, mais dura...

Partida y meta: locais de onde saem e chegam os corredores.

Competencia: não é comum, mas também se diz “competición”.

Recorrido: o caminho feito pelos corredores.

Gorra: o nosso indispensável boné.

Correr em Santiago

Depois de 3 semanas e 142 km, penso que já posso dizer alguma coisa sobre as diferenças entre correr em Santiago e em Recife:
Os parques: são todos muito bonitos. En geral, não têm pavimento e a superfície não é, obviamente, regular. Ainda que não sejam grandes, os buracos exigem minha atenção ou vou acabar correndo aos tropeções. O único que conheci com pavimento até agora foi o Parque Metropolitano que fica no Cerro San Cristóbal. Creio que é asfaltado apenas porque nele se pode passar de carro. Se, por um lado, é bom correr en piso mais macio, por outro, a poeira te enche a paciência.
A umidade e a sede: quase não há umidade. O ar é muito seco e rapidamente se percebe. No entanto, se não fosse pela secura no nariz e na garganta, não levaria água. Penso que as pessoas já estão acostumadas, pois ninguém leva. Quase não tenho sede. O clima, até agora, é muito ameno. Não sei como vai ser em janeiro e fevereiro, meses de temperatura mais alta. Quem me conhece, sabe que sou um viciado em água. Para correr 21 km, bebo, freqüentemente, 1,5 l. Aqui, não bebo a metade disso e, como disse, apenas para umedecer a garganta…
As calçadas: Incrível! As calçadas em Santiago não têm buracos! ¡João da Costa, venha nos visitar!
Corredores: a corrida tem muitos adeptos em Santiago, muito mais que em Recife, mesmo proporcionalmente (Santiago tem 6 milhões de habitantes). E aqui se pode observá-los. É que em Recife, por causa do calor, os corredores saem e voltam muito cedo. Aqui em Santiago, ninguém marca uma corrida para antes das 08h00… É comum ver (muitos) corredores pelos (muitos) parques a qualquer hora. Parece-me que preferem correr de dia que à noite. Em Recife, ninguém treina depois de 07h30… Somos desconhecidos dos demais cidadãos que saem para trabalhar depois das sete horas, risos. Ainda que sejam comuns em Santiago, os corredores causam reações estranhas… às vezes, as pessoas nas ruas – com calças o saias – começam a correr contigo, como se fosse uma prova. Já me aconteceu, mais de uma vez. Estranho.
Categorias: Enquanto as corridas em Recife têm categorias separadas en grupos etários de 5 anos (20-24, 25-29, 30-34, …, 70-75, etc.), em Santiago, em geral há apenas duas categorias: até 39 anos e acima de 40.
As provas: há sempre duas ou três provas todos os finais de semana, algumas delas não pagas, uma vez que foram promovidas pelas comunas (assemelham-se aos nossos bairros, mas têm prefeitos) onde ocorrem. A maioria, senão todas, tem suas inscrições feitas pela Internet. Engraçado é que se pode ver quem está inscrito antes da prova. Assim, pode-se escolher em que prova participar para aumentar as chances de vitória, risos.
Depois porei algumas fotos!
Para ler em espanhol, clique aqui.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Resultados do X CICORRE 2009

CICORRE transparente miúdoSegue o link para os resultados do X CICORRE 2009, ocorrido em 15/11/2009:

http://www.corredoresdorecife.com.br/esportes/webdoc21/10acicorre09.pdf





Os amigos Walter e Gustavo concluindo a prova!
(fotos retiradas do site http://www.corredoresdorecife.com.br/)


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Resultados da Meia Maratona de João Pessoa

jp Segue o link para os resultados da Meia maratona de João Pessoa, ocorrida em 15/11/2009:



http://www.circuitobrasilmeiamaratona.com.br/joao-pessoa/resultados/resultados.php

Parabéns a todos!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Resultados da Meia Maratona do Recife

mmRecifeSegue o link para os resultados da Meia maratona do Recife, ocorrida em 25/10/2009:

http://www.circuitobrasilmeiamaratona.com.br/recife/resultados/resultados.php

Observe que, apesar dos links disponíveis indicarem apenas os tempos femininos, estão disponíveis - nos mesmos links - os tempos masculinos.

Parabéns a todos!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Resultados da VII Corrida do Fogo 2009

bomb Segue o link para os resultados da VII Corrida do Fogo 2009:

http://www.fitfam.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=57

Num dia de sol e com organização impecável, foram quase 700 atletas concluintes. Entre eles, alguns amigos que participaram na véspera das Olimpíadas do TCE.

O pessoal está afiado: Eduardo Alencar, Gustavo, Eduardo Siqueira e Elmar, que desta vez não deu chance para ninguém, fazendo um excelente tempo abaixo dos 50’. Além deles, também compareceu a Elisabete, emprestando seu charme ao evento. Infelizmente não conseguimos fotos das suas participações no evento, mas olha os tempos do pessoal aí:

Elmar: 49’36”
Eduardo A.: 50’36”
Gustavo: 58’10”
Eduardo S.: 58’48”
Elisabete: 66’20”

Parabéns a todos!

Olimpíadas TCE 2009 (II)

Amigos Corredores, neste último sábado, 17/10, aconteceu a Corrida da VI Olimpíada TCE 2009. Ainda que com recorde de inscritos (foram 73!), notou-se a ausência de muitos corredores. Entre os 30 participantes que perfilaram na linha de largada infelizmente não constavam alguns notáveis, tais como os campeões de outras edições Paulo “Paulada”, Ana Tereza e Adriana Dubeux. Nada, porém que diminuísse o brilho da prova e da vitória dos campeões deste ano.

largada A largada

pfNo feminino, uma nova geração de corredoras desponta no horizonte. O pódio, inédito, teve Ana Beatriz em seu lugar mais alto com excelente tempo abaixo de 30'. Isildinha, corredora experiente, e Simone Lima completaram o pódio nas respectivas 2ª e 3ª colocações. 

No masculino, o destaque ficou para os corredores do interior.

Na categoria até 45 anos, Wagner, corredor da IRPA, saltou de um 4º lugar em 2008 para uma vitória de ponta a ponta este ano, com folga, não dando chance aos demais atletas.

camp Abrindo enorme vantagem nos dois primeiros quilômetros, precisou apenas administrar o ritmo no restante da corrida para obter o primeiro lugar também no geral.

Na foto ao lado, Wagner concluindo com o excelente tempo de 23'53''. Poderia ser ainda menor se houvesse disputa pela 1ª colocação.

Conta a lenda que ele até andou no quilômetro final, achando que estava perdido!


walterWalter, 2º colocado (26'14''), liderou o pelotão seguido por Márcio (3º, 26'41'') e Eduardo (4º, 26'45''), todos atletas da equipe Tô Correndo.

marcio

Tendo mudado de categoria este ano, Narciso, da IRBE, também se destacou: com o 5º lugar no geral, os 26'50'' que precisou para cumprir o percurso não foram tão rápidos quanto sua marca do ano passado (25'55''), mas foram suficientes para, numa disputa acirrada, garantir o ouro olímpico entre os atletas com mais de 45 anos. Poucos segundos o separaram de Dácio, 2º lugar (26'54'') na categoria e 6º no geral. Elmar fechou este pelotão em 7º, com o tempo de 26'55'', melhorando sua marca pessoal de 28’09” obtida no ano passado.

apertada

dacioelmarNa foto acima, na seqüência: Eduardo em seu sprint final, Narciso acelerando para a vitória em sua categoria, Dácio em seu encalço e Elmar.

Destaque este ano para Elmar, que surpreendeu! Na foto ao lado, mostrando que segurou o ritmo forte até o fim.


Abaixo, os campeões da categoria 45+: Narciso (E), Dácio (D) e Willams (C), da equipe Tô Correndo.


45plus  
podiomasc podio45

Acima a premiação das categorias do masculino: Isaac e Suely estão convocados para a corrida do ano que vem.

chegada Digitalizar0001 Parabéns a toda a equipe da organização pelo bom gosto na confecção das camisas e medalhas, pela pontualidade na largada e pelo excelente esquema de hidratação e de bloqueio das vias, o que proporcionou uma corrida tranqüila e segura a todos os atletas. Ficam apenas como sugestões para a edição do ano que vem: medalhas de participação e lanche (frutas) para todos os atletas concluintes.

Abaixo, a turma que gosta do asfalto. Da esquerda para a  direita: Elmar, Dácio, Gustavo, Márcio, Eduardo, Wagner, Walter, Willams e Pedro. Todos rindo à toa e já pensando no treinamento para as Olimpiadas do ano que vem!

turma

*Este post contou com a colaboração do atleta e foto-cineasta Aluísio Fábio. Valeu, amigo, ano que vem contamos contigo, na corrida ou no apoio!

** Os tempos oficiais ainda não foram divulgados. Todos os tempos apresentados nesta matéria são extra-oficiais. Assim que forem divulgados os tempos oficiais, postaremos aqui!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Olimpíadas TCE 2009 (I)

Caros amigos corredores,

Este ano, as Olimpíadas nem começaram e já quebraram o recorde de participação: um total de 73 inscritos irão correr os 5,5 km de prova neste próximo sábado. Ano passado foram 53. Este ano a competição vai ser disputada: alguns nomes experientes, campeões de outras edições, participarão. Mas que se cuidem: há muitos novos corredores incógnitos surgindo no horizonte. O percurso será o mesmo do ano passado:



A prova ocorrerá no sábado, 17/10 e a largada será dada, impreterivelmente às 7h, em frente ao Monumento Tortura Nunca Mais, na Rua da Aurora. A organização disporá transporte (às 6h20 e 6h40) para aqueles que desejarem deixar o carro no Círculo Militar, postos de hidratação nos quilômetros 1,5, 3 e 4,5, bem como ambulância no percurso e no local de chegada.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Resultado do IX CICORRE 2009

CICORRE transparente miúdoSegue o link para os resultados do IX CICORRE 2009:

http://www.corredoresdorecife.com.br/esportes/webdoc21/9acicorre09.pdf




Atletas Tô Correndo participando da prova!
(fotos retiradas do site http://www.corredoresdorecife.com.br/)

Esse é, possivelmente, o CICORRE de percurso mais agradável. São 12 km, 4 deles em piso de terra, ladeado pela mata que dá acesso à Oficina de Brennand, na Várzea.

Além do Márcio e do Eduardo - na foto, em seu sprint final - participaram também os amigos Elmar e o Walter. O Walter, por sinal, fez uma excelente corrida. Vai ser difícil alguém tirar seu bicampeonato nas Olimpíadas deste ano!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

XIII Meia Maratona do Rio 2009

Este ano a Meia Maratona do Rio 2009 já batia recordes antes mesmo de ser dada a largada. Foram mais de 17 mil inscritos dispostos a um percurso de pouco mais de 21 km pela orla carioca, número bem superior aos 15 mil da edição 2008.

Apesar do maior número de inscritos, a edição 2009 teve menor número de concluintes (11540), o que leva a crer que as dificuldades foram maiores que as do ano passado. O céu encoberto e a alta umidade relativa do ar (72%) deixaram o clima extremamente abafado. Entre os esforçados atletas, alguns amigos: O Eduardo e a Louise, estreando a distância com louvor, e o Dácio, que já tendo corrido a prova em 2008, conseguiu melhorar seu tempo.




Para aqueles que acham que é tarde para começar a prática desportiva, uma observação: a corrida é extremamente democrática. O melhor brasileiro na prova, Giomar Pereira da Silva, comemorou o melhor tempo de sua carreira para a distância (1h03min59s) aos 37 anos. A campeã feminina, a queniana Eunice Kirwa (1h14min07s), já tem maduros 35 anos.

Para 2010, a Yescom, empresa organizadora da prova, admite a possibilidade de abrir as inscrições para 20 mil corredores.

Resultado do VIII CICORRE 2009

CICORRE transparente miúdoSegue o link para os resultados do VIII CICORRE 2009:

http://www.corredoresdorecife.com.br/esportes/webdoc21/8acicorre09.pdf



Atletas Tô Correndo participando da prova!
(fotos retiradas do site www.corredoresdorecife.com.br)

terça-feira, 1 de setembro de 2009

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Doping entre atletas idosos

Olhem que interessante esta matéria que saiu no UOL:


24/08/2009

Uso de doping é questionado entre atletas idosos

The New York Times
John Leland

Em seu apartamento perto de Filadélfia, Frank Levine puxou uma lista de remédios prescritos presa à geladeira, com as mãos tremendo levemente. Havia metaformina HCl e glipizide para seu diabetes; lisinopril para a pressão sanguínea; e Viagra.

"Preciso disso", disse ele.

Levine, que tem 95 e passou por operações em ambos os joelhos, estabeleceu em junho o recorde nos 400 metros para homens entre 95 e 99 anos, apenas para vê-lo ser quebrado no USA Masters Outdoor Track & Field Championships poucas semanas depois. "Nada conta a menos que você seja o primeiro", disse ele.



(Esq. para dir.) Tom Rice, 81; Robert Bruce, 81; e Edward Cox, 82, competindo nos 100 metros

Levine pertence a uma geração de atletas que estão quebrando recordes de velocidade, distância e resistência com idades antes consideradas muito avançadas para a competição. Num esporte repleto de escândalos por doping, os atletas mais velhos levantam a questão do que constitui um corpo natural para as pessoas que estão numa idade em que as drogas fazem parte da vida.

"Quem tem 75 anos de idade e não toma nenhum remédio?" pergunta Gary Snyder, presidente nacional do comitê masters da USA Track & Field, que supervisionará mais de cem competições este ano para atletas acima dos 30 anos.

A maioria das drogas como as de Levine não são proibidas para os competidores, mas alguns tratamentos comuns para asma, menopausa e inflamações contêm esteróides que podem desqualificar atletas se eles não conseguirem isenções médicas por escrito.

"Tenho certeza de que há caras tomando coisas como Manny", disse Snyder, referindo-se a Manny Ramirez, jogador de beisebol para os Los Angeles Dodgers que este ano foi suspenso durante 50 jogos por violar a política antidrogas do esporte. "Mas a maioria está usando drogas por razões médicas."

Ray Feick, 77, disse que suspeitou que "dois ou três" colegas estavam usando esteróides para melhroar suas atuações, incluindo um lançador de peso que de repente conseguiu vencê-lo. "Meus colegas e eu conversamos sobre isso", disse ele. "Não é justo com a classificação etária e não é justo com seus corpos. E um a um, eles desistem."

A USA Track 7 Field, que fiscaliza o esporte, tem uma política de tolerância zero para o doping, mas não faz teste de drogas nos eventos de categoria master porque seriam muito caros - cerca de US$ 500 por atleta e outros US$ 10 mil para levar uma organização testadora para o evento, disse Snyder.

Mas existem testes no World Masters Championship, que aconteceu este ano em Lahti, Finlândia, no final de julho e começo de agosto. Em 1999, a corredora norte-americana Kathy Jager, 56, teve suas medalhas retiradas e foi proibida de competir por dois anos depois de ter testado positivo para esteróides anabolizantes, que tinham sido receitados a ela como parte de um tratamento popular para a menopausa chamado Estratest HS.

"Quando batemos recordes, os europeus olham para nós e pensam: 'Ah, claro, esse e aquele estão tomando coisas'", disse Snyder.



(Esq.) Frank Levine, 95, disputa os 5000 metros; (dir.) Roslyn Katz, 67, no lançamento de peso

Para Rosalyn Katz, 67, lançadora de Nova York que disse que não toma nenhum remédio, a questão do abuso de drogas é irrelevante. Numa manhã recente, Katz, uma administradora escolar aposentada, e sua parceira de treino, Neni Lewis, 49, estavam lançando pesos num parque da cidade. O martelo de Lewis foi muito longe para a esquerda e ficou pendurado num galho de árvore como um enfeite de Natal de quatro quilos. As duas mulheres praticam antes das sete da manhã, duas vezes por semana, o ano inteiro.

"Não acho que ninguém que tome medicamentos para asma irá lançar ou correr melhor", disse Katz. "Acho que eles tomam porque não conseguem respirar."

Como muitas outras mulheres que competem depois da idade de 60 anos, Katz disse que ela não teve nenhum programa de prática esportiva durante seus anos de escola e faculdade e nunca havia particado o esporte até chegar perto dos seus 50 anos.

Levine, da mesma forma, só começou a correr depois dos 65. Com sua mulher num asilo, um amigo sugeriu que eles corressem juntos, treinando na época para a maratona. Ele correu 18 maratonas antes de começar a correr distâncias curtas. Ele disse que não acha que seus colegas tomam drogas a não ser por motivos médicos.

"Há todo um grupo de pessoas acima dos 70 anos que fazem parte do mundo", disse Levine. "Em 1950, você já era velho quando tinha 50 anos. Agora eu me sinto velho quando tenho que usar os meus dedos."

Em relação a suas conquistas como atleta idoso, ele diz: "Estou mais desapontado do que surpreso, porque meus tempos ficaram muito mais lentos. Eu me sinto bem. Então o corpo ficou mais lento."

Em sua juventude, Levine ganhou um título de boxe Golden Gloves para peso mosca, e seu ímpeto competitivo não o abandonou. No prédio onde mora, ele cumprimentou um visitante pelo interfone perguntando: "você quer pegar as escadas ou o elevador?". Ele mora no sétimo andar.

Nas competições de masters, os atletas são agrupados em grupos etários de cinco anos de duração. Levine acabou de passar para a categoria de
95 a 99 anos, o que ele vê como uma vantagem uma vez que agora será o menino de sua categoria. "Faz com que você fique ansioso para ficar mais velho", diz ele.

O reverendo Champion Goldy, 92, corredor e arremeçador de Haddonfield, Nova Jersey, disse que seu objetivo é correr os 100 metros quando tiver 100 anos. Goldy, ministro de uma igreja metodista, disse que gosta da camaradagem do circuito mas teme as ausências inevitáveis nas competições.

"Você diz: 'onde está fulano e sicrano?'", disse ele. "E daí você fica sabendo que 'ah, ele teve um ataque cardíaco e morreu', ou 'ele está com câncer'."

Em 2002, Goldy correu os 100 metros com um centenário chamado Everett Hosack. Goldy disse que quando eles chegaram em suas raias, ele disse a Hosack, que morreu em 2004, "Everett, é melhor você descer aqui e começar essa corrida."

"Ele disse: 'Olha, se eu descer aí, eu nunca me levanto de novo'", disse Goldy.

Mesmo com a camaradagem, entretanto, há uma desconfiança ocasional. Tom Rice, 81, disse que ficou desapontado ao ver alguns colegas com aumento muscular suspeito.

"Eu disse, como isso é ridículo - eles devem estar tomando alguma coisa", disse Rice, que toma Zocor para o colesterol alto e hidroclorotiazida para pressão alta, nenhum dos dois é proibido.

"Não consigo nem imaginar isso nessa idade", disse ele. "Não são as Olimpíadas. Os caras ficam tão malucos que querem tomar remédios para destruir sua saúde para ganhar uma medalha que é um pouco melhor do que o que eles poderiam ganhar."

Mesmo para os atletas que não tomam nada, o objetivo é ultrapassara o que as pessoas esperam de seus corpos envelhecidos. Depois de bater o recorde para sua faixa etária nos 400 metros em 3 minutos e 20 segundos nos campeonados regionais em East Stroudsburg, Pensilvânia, em 27 de junho - Michael Johnson tem o recorde mundial em 43,18 segundos - Levine estava exausto e exultante.

"Tudo o que eu podia fazer, eu fiz", disse. "Toda força que eu tinha, todo esforço mental. Na minha mente, se eu soubesse que havia uma possibilidade de morrer porque eu estava correndo ou forçando, acho que mesmo assim eu faria. É estupidez, mas acho que é verdade para muitos atletas."

Tradução: Eloise De Vylder

Resultado da XXXV Corrida Duque de Caxias

Segue o link para os resultados da XXXV Corrida Duque de Caxias:

domingo, 9 de agosto de 2009

XXXV Corrida Duque de Caxias


Em horário diferente do ano passado, a XXXV edição da Corrida de Duque de Caxias terá sua largada às 08h00 do dia 23/08, domingo. Com excelente organização, possui um percurso relativamente fácil, colaborando para a obtenção de bons tempos.

A largada é na Pracinha de Boa Viagem e a chegada no Marco Zero. O seu maior desafio (o único?) aparece ali pelo km 8: é a subida do viaduto das Cinco Pontas que, apesar de curto - e até por isso - é bem íngreme...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Resultado do VII CICORRE 2009

CICORRE transparente miúdoSegue o link para os resultados do VII CICORRE 2009:

http://www.corredoresdorecife.com.br/esportes/webdoc21/7acicorre09.pdf

Dia dos Pais Corredores

Caros amigos,

A ACORJA/Associação dos Corredores da Jaqueira convida os corredores e suas famílias a comemorar o dia dos pais neste próximo domingo, 09/08.

Iniciarão o dia correndo da Jaqueira ao Marco Zero, ida e volta (12 km), às 05h30. A partir das 07h00, já no Parque, café da  manhã regional regado a frutas, bolos, salgadinhos e  muito mais.

Fica a susgestão de que cada participante leve um pratinho,  refrigerante, suco, café, leite, etc.

Feliz Dia dos Pais a todos!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Humanóide correndo

Esse foi retirado do TV UOL. Se o danado corre a 7 km/h como diz o vídeo, faria uma maratona em 06h01'40'' e não entraria na listagem dos concluintes da maioria das maratonas. Por enquanto. Por outro lado, ele poderia bater no peito(?) e dizer que dispensou todos os postos de hidratação e a massagem nas pernas na chegada. E isso, mesmo depois de ter corrido os 42 km com uma mochila cheia nas costas.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

sábado, 27 de junho de 2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Entrevista com Louise Cordeiro

Louise Olha a Louise, aí, mais uma companheira de trabalho e das pistas. Ela treina com a Health Team e acabou de baixar seu tempo dos 10 km na última Corrida Bompreço. A menina está tinindo para a próxima Meia Maratona do Rio de Janeiro. Manda ver, Louise!

Ficha do corredor
Nome completo
:
Louise de Sousa Cordeiro

Nome de guerra: rsrs... Louise mesmo!
Natural de: Recife
Data de nascimento: 12/09

Local de treino habitual: Jaqueira
Freqüência semanal: tento ir 3 vezes
Quilometragem semanal: Atualmente, em média, 18km.
Currículo:  Corrida das Pontes 08, Meia Maratona do RJ 08 (fiz 15km) e Corrida do Bompreço 09

Entrevista
Quando você começou a correr e como isto aconteceu
?
Comecei em abril/08

Qual sua motivação para correr?
Ter uma vida mais saudável.

Prefere provas de quantos km?
10km

Qual sua prova predileta?
Gosto muito do percurso da Corrida das Pontes.

Qual sua meta atual?
Completar a Meia Maratona do RJ em setembro.

Qual foi o seu melhor momento da vida de corredor?
Está sendo agora, porque estou tentando cumprir as planilhas de treino com mais seriedade. E, por isso, tenho conseguido melhorar bem meu tempo na corrida

E o pior?
O pior é o início, ou até os reinícios (quando paro por um tempo, como foi o caso do fim do ano passado e início deste ano, que parei por quase 3 meses). Nesses momentos, os treinos são bem mais sacrificantes, porque o corpo não está condicionado e habituado com a atividade física.

Deixe uma mensagem para quem quer começar a correr.
Comecem! Tentar e persistir é o melhor caminho pra quem quer correr. Mesmo que seja bem difícil no começo, é gratificante perceber a superação que conseguimos com o tempo. Além disso, manter a prática de uma atividade física traz um enorme bem-estar para o corpo e para a mente. E falo como uma boa sedentária que fui.`

Última(s) entrevista(s):
Walter Brandão
Ana Tereza
João Carlos Carlini
Adriana Dubeux
Paulo Paulada

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Maratona de POA: a sobremesa (parte 3/3)

Do km 31 ao 36, apenas caminhada (perna esquerda rija, pois o joelho não dobrava) e trote mancando nos trechos de descida. O tempo foi para a estratosfera... Decidi que queria apenas chegar. Neste trecho comecei a voltar mais a atenção para o contexto da prova:

- os demais atletas e seu esforço em concluir a distância. Ali pelo km 36, vi um camarada vomitando e perguntei a ele se precisava de ajuda, ao que me respondeu: “Não, foi só uma cãibra” (?!?). Depois da prova, fiquei feliz em ver seu nome na lista dos concluintes;

- o público que, mesmo reduzido, batia palmas e nos gritava pelo nome. Quando comecei a mancar, um ciclista (que acho que acompanhava algum outro atleta) chegou a me oferecer diclofenaco que, grato, não aceitei, argumentando que o problema não era muscular e

- o pessoal da organização (impecável) que, em todos os momentos apoiou não apenas com a água e o Gatorade, mas com palavras de incentivo. Ali pelo km 34 ou 35, vi uma ambulância e a equipe médica, esses eu torci que não me oferecessem apoio, risos...

EMERG

Enquanto os corredores iam me passando, experimentava formas de correr que não me doessem tanto o joelho... Só descobri no km 37, quando o percurso entrou em novo trecho plano. Uma marchinha picada, passo curtinho, quase arrastando o pé no chão. Ainda assim, com dor, o que me obrigava a alternar o trote com a caminhada. A essa altura, já acumulava também uma leve dor na bacia e na planta do pé direito, provavelmente causada pelos quilômetros mancando.

Vencido o km 40, o encontro providencial com o BASSAM, corredor curitibano veterano em maratonas que participava do revezamento em duplas. Queria chegar correndo ao fim da prova e, não fossem ele e suas palavras de motivação, não conseguiria. Em sua companhia, percorri, sem andar, o último quilômetro e meio e cruzamos juntos a linha de chegada. A conversa agradável me fez esquecer a dor e imprimir ritmo que já não me julgava capaz. Sou-lhe muito grato, BASSAM. Se algum eventual leitor o conhecer, peço que lhe faça chegar estas palavras de agradecimento.

4h26! Bem longe do tempo que imaginava inicialmente, mas com um tremendo orgulho de ter completado a prova em condições tão complicadas. E sem nenhuma dor muscular! Francamente, antes da prova começar, não esperava que conseguisse.

Hoje, quarta-feira, voltei a caminhar sem mancar. Voltando a Recife, a primeira providência será mandar fazer uma camisa comemorativa. A segunda, e só então, será ir ao ortopedista para saber da seriedade da lesão no joelho... Se o doutor liberar...

 

MARATONAS, AÍ VOU EU!

 

medalha

A organização da prova. Impecável. Nunca participei de prova deste vulto tão bem organizada. A largada, no horário previsto. Nenhum atropelo, em razão da largura das vias e dos horários defasados de largada das várias categorias. Percurso bem sinalizado pelo pessoal de apoio e pelas placas de km. Postos de hidratação nos dois lados da via, com água em abundância. Vários postos com isotônico. Pessoal atencioso na chegada. O kit, simples, mas de qualidade. Estranhei, a princípio, mas gostei do chip na tornozeleira, facilitou sua retirada na chegada. A medalha, a mais bela que já recebi (será que eu estou sendo parcial?). Lanche, gelo, massagistas, tudo lá para o conforto dos desgastados atletas.

Se Deus permitir, correrei de novo no ano que vem. Parabéns a todos da CORPA e àqueles que de alguma forma fizeram desta corrida uma festa tão bonita.

Maratona de POA: o prato principal (parte 2/3)

Já em Porto Alegre, na véspera da maratona, um encontro com parte dos amigos pernambucanos com os quais dividimos muitos dos treinos preparatórios. Lula, Almir, Pâmela, Enildo, Júlio, Flávio, Marinês, Walter, Jack, Tom, Flávio, Juarez, Eliana, Ésio, Paulo Sobral, Ricardo, cada um com seu sonho e suas expectativas. Todos vitoriosos, mesmo antes da prova. Já li em algum lugar que o rigor da maratona está antes nos treinamentos que na prova em si...

encontro1

encontro2

encontro3

Além dos amigos habituais, dois novos: A Stéphanie e o Bruno, corredores e blogueiros gaúchos com os quais frequentemente trocamos informações e apoio de um lado a outro. Além de excelentes anfitriões, os dois são feras na pista.

Vamos à prova. Estratégia: decidi que levaria 6 sachês de gel, os quais seriam consumidos nos postos de hidratação a partir do 10º km e, daí para a frente, de 6 em 6 km. Após muito refletir, levei também o MP3, como reforço para ludibriar a previsível dor. A reflexão ficou por conta de não ter lugar adequado para levar o aparelho, que acabou ficando no bolso do short, balançando durante todo o percurso.

crono

Fui também armado do meu inseparável cronômetro, programado para me avisar do ritmo predeterminado de 5’20’’/km. Isso mesmo. Receoso da provável não conclusão da prova, decidi que correria dentro do ritmo inicialmente planejado até que o joelho acusasse, e, se Deus me atendesse, não acusaria...

largada

Início de prova... Friozinho legal e, sem qualquer atropelo, eu e o Walter passamos pelo portal de largada sem nos sentirmos em momento algum limitados pela presença dos demais corredores.

Olho na pista e ouvido no joelho. No km 4, ele avisou: “Estou aqui”, mas nada sério.

Continuei correndo no mesmo ritmo até o km 7, quando identifiquei a primeira placa de km. Ritmo de 5’26’’/km até então. Fiquei feliz, pois mesmo sem referências estava correndo próximo ao ritmo pré-estabelecido.

Nesse mesmo momento, senti uma leve vontade de urinar. Novidade, pois isso não acontece nos treinos em Recife. Me dei conta que estava super-hidratado e que, com a baixa temperatura, suava menos. Resultado: mais líquido circulante e a bexiga cheia... Aterrorizei! Não pelo tempo “perdido” com a paradinha para urinar, mas imaginava que se o fizesse, a dor no joelho viria e não conseguiria voltar a correr.

fartoilet

Corri enquanto agüentei e isso durou até o km 16, quando estava com um ritmo médio de 5’19’’/km. “Serviço feito”, não deu outra: o joelho latejou... Resmunguei e pensei: “É muito cedo! Não vou abandonar aqui!” E forcei o retorno à prova. Foram 2 km com dor, até que o joelho mais uma vez esquentasse e a dor fosse esquecida.

Temendo nova parada, passei a beber apenas a metade de cada copo recebido nos postos de hidratação. Não fez falta.

copao

Corri bem até o km 21 (meia maratona em 1h52’42’’), com uma média de 5’21’’/km. Aqui começou o martírio de fato. O joelho voltou a doer com vontade. Nenhum sinal de fadiga muscular ou respiração ofegante, mas a perna esquerda não levantava e, quando forçava, doía. O ritmo caiu lenta e progressivamente até o km 30 (6’37’’, rimo médio de 5’29’’/km). A meta já não poderia ser mais as 3h45 sonhadas, mas aumentei progressivamente para 3h50, 3h55 e sub-4.

No 31º km aconteceu o pior: uma ladeira à minha frente (lomba, para os gaúchos). Nada assombroso, para quem estava acostumado com as ladeiras em Aldeia, nos treinos compartilhados com a ACORJA. Contudo, sem conseguir levantar a perna, fui forçado a andar... E com a súbita redução de ritmo, as conseqüências mais desastrosas: a dor no joelho se intensificou e o lactato minou os músculos. Pra completar, acabou a bateria do MP3. Ficamos só eu e a dor. Aí foi pedir para chorar...