Caros amigos corredores,
Estamos estreando a seção de Entrevistas do Blog Tô Correndo! Para começarmos bem, homenageamos o Paulo Paulada, grande campeão das Olimpíadas 2008 e inspiração para muitos corredores, dentro e fora do Tribunal.
Ficha do corredor
Nome completo: Paulo Ricardo Lins da Silva.
Nome de guerra: no TCE, Paulo Paulada; na Jaqueira, Paulo Picanha.
Natural de: Garanhuns/PE.
Data de nascimento: 21/11/67.
Local de treino habitual: pelas ruas e trilhas do Recife, geralmente partindo da Jaqueira com a turma da ACORJA.
Freqüência semanal: geralmente, 6 vezes por semana.
Quilometragem semanal: entre 90 e 110 km.
Currículo: 24 maratonas, 2 supermaratonas (72 e 50 km), muitas meias e provas de 10 km.
Entrevista
Quando você começou a correr e como isto aconteceu? Nunca fui sedentário, sempre pratiquei algum esporte. A corrida em si já fazia parte da minha vida ainda em Garanhuns. Sistematicamente eu recomecei a correr pra nunca mais parar em fevereiro de 1997, quando retornei ao Recife após ter sido lotado na IRAR (Inspetoria Regional de Arcoverde) por dois anos. Naquela ocasião estava pesando 102 kg e fiz uma dieta que aliada à corrida perdi 24 kg.
Qual sua motivação para correr? Atualmente a corrida pra mim é muito mais que uma atividade física em si. Pra mim ela é o hobby da minha vida. Não me vejo sem a corrida. É um vício. Tornei-me um MARATURISTA. Tô sempre treinando para a próxima maratona.
Fale um pouco sobre o equipamento que você utiliza para correr. 2 pés tamanho 43, rs. rs.. Bom, nas maratonas e nos treinos longos uso sempre um ASICS NIMBUS. Pros treinos curtos qualquer tênis com um amortecimento razoável que não me custe mais que R$ 200,00.
Prefere provas de quantos km? 42, CLARO. Adoro maratonas.
Qual sua prova predileta? Eu diria provas prediletas. As Maratonas de Curitiba e New York.
Qual é sua estratégia para as provas? Não tenho nenhuma estratégia. Em maratonas a estratégia é TERMINAR.
Qual sua meta atual? Minha meta atual é me preparar para a COMRADES (se a crise global deixar), prova de 89 km disputada na África do Sul.
Qual foi o seu melhor momento da vida de corredor? Foram tantos os momentos, mas certamente foi a emoção de completar a 1ª maratona. Isso ocorreu no dia 20.07.2003 em Blumenau/SC. Após meses de preparação, a dúvida se seria capaz de concluir. O nervosismo da véspera. A tensão da largada. As dores. A barreira dos 30 km. Mais dores. Muitas dores. Ver a chegada afunilando-se na minha frente. Um tapete vermelho ladeado por vasos com hortênsias. Belíssmas loiras em roupas típicas alemãs e eu em prantos pela emoção da chegada. Para mim, a emoção da chegada na minha 1ª maratona equivaleu à chegada do meu 1º filho. É uma sensação enorme do dever cumprido. Só quem já o fez sabe do que estou falando.
E o pior? Sinceramente não me lembro de nenhum momento ruim na minha vida de corredor.
Deixe uma mensagem para quem quer começar a correr. A mensagem que eu poderia deixar é a da persistência. Insista. Insista até viciar, o que ocorre com mais ou menos seis meses. Depois disso, é só prazer. A corrida está em nosso DNA. É tão necessária quanto comer, dormir ou respirar.
Estamos estreando a seção de Entrevistas do Blog Tô Correndo! Para começarmos bem, homenageamos o Paulo Paulada, grande campeão das Olimpíadas 2008 e inspiração para muitos corredores, dentro e fora do Tribunal.
Ficha do corredor
Nome completo: Paulo Ricardo Lins da Silva.
Nome de guerra: no TCE, Paulo Paulada; na Jaqueira, Paulo Picanha.
Natural de: Garanhuns/PE.
Data de nascimento: 21/11/67.
Local de treino habitual: pelas ruas e trilhas do Recife, geralmente partindo da Jaqueira com a turma da ACORJA.
Freqüência semanal: geralmente, 6 vezes por semana.
Quilometragem semanal: entre 90 e 110 km.
Currículo: 24 maratonas, 2 supermaratonas (72 e 50 km), muitas meias e provas de 10 km.
Entrevista
Quando você começou a correr e como isto aconteceu? Nunca fui sedentário, sempre pratiquei algum esporte. A corrida em si já fazia parte da minha vida ainda em Garanhuns. Sistematicamente eu recomecei a correr pra nunca mais parar em fevereiro de 1997, quando retornei ao Recife após ter sido lotado na IRAR (Inspetoria Regional de Arcoverde) por dois anos. Naquela ocasião estava pesando 102 kg e fiz uma dieta que aliada à corrida perdi 24 kg.
Qual sua motivação para correr? Atualmente a corrida pra mim é muito mais que uma atividade física em si. Pra mim ela é o hobby da minha vida. Não me vejo sem a corrida. É um vício. Tornei-me um MARATURISTA. Tô sempre treinando para a próxima maratona.
Fale um pouco sobre o equipamento que você utiliza para correr. 2 pés tamanho 43, rs. rs.. Bom, nas maratonas e nos treinos longos uso sempre um ASICS NIMBUS. Pros treinos curtos qualquer tênis com um amortecimento razoável que não me custe mais que R$ 200,00.
Prefere provas de quantos km? 42, CLARO. Adoro maratonas.
Qual sua prova predileta? Eu diria provas prediletas. As Maratonas de Curitiba e New York.
Qual é sua estratégia para as provas? Não tenho nenhuma estratégia. Em maratonas a estratégia é TERMINAR.
Qual sua meta atual? Minha meta atual é me preparar para a COMRADES (se a crise global deixar), prova de 89 km disputada na África do Sul.
Qual foi o seu melhor momento da vida de corredor? Foram tantos os momentos, mas certamente foi a emoção de completar a 1ª maratona. Isso ocorreu no dia 20.07.2003 em Blumenau/SC. Após meses de preparação, a dúvida se seria capaz de concluir. O nervosismo da véspera. A tensão da largada. As dores. A barreira dos 30 km. Mais dores. Muitas dores. Ver a chegada afunilando-se na minha frente. Um tapete vermelho ladeado por vasos com hortênsias. Belíssmas loiras em roupas típicas alemãs e eu em prantos pela emoção da chegada. Para mim, a emoção da chegada na minha 1ª maratona equivaleu à chegada do meu 1º filho. É uma sensação enorme do dever cumprido. Só quem já o fez sabe do que estou falando.
E o pior? Sinceramente não me lembro de nenhum momento ruim na minha vida de corredor.
Deixe uma mensagem para quem quer começar a correr. A mensagem que eu poderia deixar é a da persistência. Insista. Insista até viciar, o que ocorre com mais ou menos seis meses. Depois disso, é só prazer. A corrida está em nosso DNA. É tão necessária quanto comer, dormir ou respirar.
3 comentários:
Márcio,excelente idéia de entrevistas. E esse Paulo Picanha é fera mesmo. Nunca irei esquecer do seu apoio na minha primeira maratona.
Um abraço,
Júlio Cordeiro
Márcio ,
Desculpa, mas terá de fazer uma pequena correção, o nome de guerra não é mais Paulo Picanha, mas Paulo Filé!!! maiores informações falar com a turma da acorja.Quanto ao restante da entrevista , parabéns!!!.
Abraços.
Nely Barbosa.
Júlio, espero também poder contar com um amigo desta categoria na minha primeira maratona! Além de fera, ele é modesto, Nely... Foi o próprio que se designou "Paulo Picanha" e não o entrevistador, risos.
Postar um comentário