quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Meia Maratona do Rio de Janeiro

Em resumo, uma grande festa!

Dos 15 mil atletas inscritos, quase 12 mil concluíram. A prova transcorreu sem atrasos, chuva, ou qualquer outro incidente (até onde sei) que pudesse atrapalhar seu charme. A organização foi impecável, mesmo considerando o enorme contingente de atletas.

No “grid” de largada, as figuras mais inusitadas: muitas noivas, um cara vestido de Papai Noel, outro carregando uma imagem de Nossa Senhora, um terceiro enrolado na bandeira do Brasil, outro cantando músicas de Agnaldo Timóteo a plenos pulmões, camarada correndo de costas e por aí vai. O Walter, a Louise, o Dácio e eu lá no meio dessa turma.

O percurso, desconsiderando a distância, é relativamente fácil. Praticamente todo plano e sem curvas. Há apenas uma pequena subida logo no início da corrida, quando ainda se está descansado. Algumas coisas, no entanto, podem complicar a vida do atleta em provas desta envergadura:

- se você não sai lá na frente, colado à elite, prepare-se para o engarrafamento. Apenas para dar uma idéia, passei no portal de largada quase 7 minutos depois do “tiro” e ainda havia muita gente atrás de mim... Só no 4º quilômetro pude correr à vontade, sem me preocupar com os calcanhares alheios;

- o calor pega pesado. A despeito da prova ser na orla, não há sombras... Uns 300 m de túnel dão uma pequena folga ali pelo quilômetro 11. A prova começou pontualmente às 9h15 e mais de ¾ dos corredores concluíram o percurso após as 11h da manhã. Calor digno de verão carioca. Vi gente terminando a prova quase às 13h00, fritando no asfalto...

- cada posto de água representa uma corrida de obstáculos de uns 200 m. Imagine ter que desviar dos copos largados ou arremessados por milhares de pessoas que passaram na sua frente. Aquilo tira um bocado da concentração...

No mais, uma excelente corrida. Ah, quase esqueci: o Papai Noel e o Agnaldo Cover chegaram na minha frente...

3 comentários:

Anônimo disse...

Márcio, meu caro, parabéns pela corrida. Com o calor que estava fazendo, seu tempo foi muito bom. Rapaz, não pude me comunicar com você lá no Rio porque meu celular pifou de tal forma que nem acesso à agenda eu tinha mais. Ainda encontrei, na largada, o pessoal da Acorja. Minha corrida transcorreu sem grandes percalços, mas nos últimos 6 km senti mais o calor. O tempo despencou. De qualquer forma, foi meu melhor tempo na prova.
Saudações,
Walter

Márcio Santana disse...

Oi, Walter! Rapaz, de fato, tentei um bocado ligar para você no domingo e não consegui, seu celular aparentemente desligado... Procurei por você e por Louise na largada, mas, confesso, quando vi o tamanho da confusão, percebi que tinha poucas esperanças. Nem o pessoal da Acorja eu vi, à exceção do Almir, que passou por mim durante a prova e de outros 2 caras de Pernambuco na chegada que eu reconheci das provas do CICORRE.
Obrigado pelos parabéns, também fiquei satisfeito com o resultado: serviu para tirar a “nóia” que eu adquiri na meia de João Pessoa, risos. Parabéns a você também, pela redução no tempo, pois não acredito que esta seja uma prova para baixar tempos: perde-se algum na confusão da largada e o calor é, de fato, um inimigo a vencer. Vinha bem até o 13º km, mas, aí, o ritmo caiu rápido. Foi triste ver o Papai Noel passando... A Louise também está de parabéns, pois superou a meta pessoal dela, naquele braseiro.

Anônimo disse...

Márcio,bom te ver hoje no Cicorre Várzea.
Que pena também não nos encontrarmos na meia do Rio de Janeiro.
Parabéns pelo teu depoimento e quem sabe no próximo ano tu dá "couro"nesse Papai Noel!!!