terça-feira, 17 de março de 2009

Treinamento de força para fundistas

Atualizado em 17/03/2009

O músculo se divide basicamente em dois tipos de fibras musculares: fibras do tipo I e do tipo II, fibras vermelhas e brancas, respectivamente. A primeira se caracteriza como uma fibra de contração rápida e vigorosa, utilizada em exercícios físicos de curta duração e grande intensidade; já a segunda se caracteriza como uma fibra de contração lenta para exercícios de longa duração e baixa intensidade, em que predomina a resistência muscular. Apesar de as fibras lentas serem predominantes para corredores de longa distância, as fibras de contração rápida também são bastante utilizadas nas provas em que existem fortes aclives, quando se aumenta a velocidade para ultrapassar outro atleta e também na reta final (sprint) de uma competição.

Durante muitos anos, o treinamento de força foi repudiado pelos corredores de fundo por se acreditar que tomariam tempo de treino de corrida, tornando-os mais pesados e, consequentemente, mais lentos. Além disso, estudos na década de 70 concluíram que o treinamento de força poderia levar a uma atenuação da capacidade oxidativa dos músculos.

Numa reviravolta, estudos recentes sugerem que o treinamento simultâneo de força e resistência pode ser um valioso auxílio ao programa de exercícios de atletas de resistência como corredores de longa e curta distância.

Qualidade de Vida. Além da questão da performance, a variedade de exercícios está relacionada com a qualidade de vida. Estar bem treinado para corridas longas e não ter força para levantar pequenos pesos (como uma cadeira ou um botijão de gás) é frustrante. Para os corredores mais velhos, o treinamento de força é ainda mais importante em razão da perda natural de massa muscular (
sarcopenia).

EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA

Sobre o consumo máximo de oxigênio (VO2 máx.)
: o VO2 máximo pode ser definido como a máxima capacidade de captação (pulmões), transporte (coração e vasos) e utilização de oxigênio (principalmente pelos músculos), durante o exercício dinâmico. Há o indicativo de que um grande volume de treinamento de força pode resultar em ganhos moderados no VO2 máx, contudo, de uma magnitude menor que os ganhos normalmente associados a um programa de treinamento tradicional de corrida.

Sobre a economia de movimento: estudos indicam melhoras significativas na economia de movimento em corredores que participaram de um programa simultâneo de treinamento de força e resistência quando comparados àqueles que treinaram somente resistência. Uma melhora na economia de movimento permite ao atleta aumentar a eficiência mecânica, reduzindo a demanda de oxigênio para realizar os movimentos, o que pode gerar aumentos no desempenho de resistência.

Sobre o limiar de lactato: a capacidade de se exercitar numa intensidade elevada sem acúmulo de lactato é benéfica para o atleta, pois a formação de lactato contribui para a fadiga. De acordo com estudos, o treinamento de força é capaz de gerar alterações significativas no limiar de lactato somente em indivíduos não treinados, trazendo pouca ou nenhuma mudança em atletas de resistência altamente treinados aerobicamente.

Sobre o tempo até a exaustão: o tempo até a exaustão é a capacidade do corpo em prolongar esforços repetitivos tanto de alta quanto de baixa intensidade. De acordo com vários estudos, foi observado que o treinamento de força gera aumentos no tempo até a exaustão em exercícios de corridas de longa ou curta distância, executados tanto por atletas treinados quanto sedentários.

Sobre a freqüência cardíaca: durante um exercício, ocorrem varias alterações no sistema cardiovascular com um objetivo comum: satisfazer o aumento da demanda imposta a ele e realizar suas funções com máxima eficiência. A freqüência cardíaca aumenta em proporção direta à intensidade do exercício até se encontrar próxima ao ponto de exaustão. À medida que se aproxima desse ponto, a freqüência cardíaca começa a se estabilizar próximo ao seu valor máximo (FCM). Estudos indicam que o treinamento simultâneo de força e resistência ou o treinamento isolado de força geram pouca ou nenhuma mudança na freqüência cardíaca máxima.

Além destes efeitos, pode-se reportar que o treinamento de força:
- aumenta a potência anaeróbia;
- aumenta a velocidade de corrida onde o metabolismo aeróbio é sustentado;
- previne lesões nos músculos e articulações pelo fortalecimento muscular. Durante a corrida, embora todos os músculos das pernas participem, alguns acabam sendo mais ou menos solicitados. O treinamento de força reduz o desequilíbrio muscular entre lado direito e esquerdo, assim como a desproporção entre tronco, braços e pernas. No próprio grupo muscular da coxa, os lados de dentro e de fora da perna costumam ser desproporcionais ocasionando problemas de joelho. Entre os grupos musculares mais exigidos e conseqüentemente desenvolvidos, estão o glúteo (nádega) o quadríceps (coxa) o gastrocnêmio (batata da perna) e os posteriores de coxa. Entretanto, os flexores de quadril, os adutores e abdutores de coxa, responsáveis pela elevação e movimentos laterais da perna se esgotam mais facilmente numa corrida muito longa. Não é raro ver corredores cansados dobrando as pernas, inclinando o corpo para frente, tensionando os joelhos e os músculos glúteos, numa postura "sentada";
- desenvolve a parte superior do corpo para uma melhor movimentação de braços e suporte postural, cuja perda ao longo de uma corrida afeta o comprimento da passada.

Sendo assim, seus efeitos parecem ser positivos em relação à melhora no desempenho de resistência. Abaixo, um vídeo produzido pela Veja.com que fala, entre outras coisas, sobre o treinamento de força.




FORMAS DE TREINAMENTO

O treinamento de força é um tipo de exercício que requer que os músculos se movam ou tentem se mover contra uma determinada resistência. Esta é normalmente representada por algum tipo de equipamento (máquinas ou pesos livres), mas exercícios como corridas em aclive e pliometria também são considerados como treinamento de força.

O corredor de fundo pode/deve realizar o treinamento de força durante toda a temporada, mesmo no período competitivo, quando o mesmo deve ser realizado pelo menos uma vez por semana, ainda que na forma de manutenção. Estudos mostram que se o treino de força for negligenciado durante 2 a 3 semanas o atleta poderá apresentar uma queda em seu desempenho competitivo.

Musculação em academia (máquinas ou pesos livres)

Assim como a corrida, a musculação deve ser planejada em um programa periodizado, começando por um programa global envolvendo os grandes grupos musculares seguido dos menores. Observe que mesmo um atleta de alto nível em provas de fundo precisa começar o treinamento de força em um nível iniciante.

Em qualquer nível, o treino preconizará exercícios de resistência de força que trabalharão todas as regiões dos membros inferiores, sendo os principais a parte anterior da perna (quadríceps), os adutores, os abdutores, a parte posterior da perna (isquitibiais), os gêmeos (panturrilha) e o tibial anterior da perna, especialmente importante para os iniciantes.


O corredor deve atentar para que a distribuição de cargas e o tipo de exercício utilizado estejam de acordo com o período de treinamento ao qual se está passando.
Se tiver que fazer musculação e corrida no mesmo dia, opte por treinar musculação para os membros superiores. A corrida pode ser feita antes ou depois, desde de que você reponha seu nível de carboidratos após a corrida.

Se tiver que fazer musculação para os membros inferiores, faça-a antes da corrida, pois para realizar os exercícios corretamente e sem estar fadigado, é necessário estar com a musculatura e o sistema nervoso central descansados. O máximo que você pode fazer é aquecer de um a dois quilômetros antes e já contar como volume. Se
realizou um treino de tiro, não faça o treino de força para a região dos membros inferiores, pois as fibras musculares a serem trabalhadas são as mesmas, o que pode sobrecarregar músculos e articulações em razão do pouco tempo para recuperação do músculo.

Observe algumas regras para um bom programa de musculação para corredores:

1) A musculação é um treinamento complementar, portanto faça de duas a três vezes por semana em dias alternados. Quando a série de musculação objetivar desenvolvimento de força (poucas repetições e mais carga), não deve coincidir com dias de treinamento de corrida forte tais como os intervalados. Quando o objetivo for resistência muscular localizada (mais repetições e pouca carga), admite-se combinar com treinamento de corrida leve.

2) Procure fazer séries de 12 a 20 repetições com peso confortável. Possivelmente estará trabalhando com percentual de 50 a 80% da sua capacidade máxima. Quando esse peso confortável ficar muito fácil aumente o peso e não a repetição. Observe que o treinamento de força para fundistas não deve objetivar o ganho de massa muscular (hipertrofia).

3) Observe a velocidade durante todo o movimento. Evite arrancar na ida e soltar o peso na volta. É importante salientar que os exercícios de musculação têm duas fases: a fase concêntrica ou agônica (momento de contração do músculo) e a fase excêntrica ou antagônica (momento de extensão do músculo). A maior adaptação que o músculo sofre é nessa última fase. É preciso executar os movimentos de forma mais lenta na fase excêntrica que na fase concêntrica. Por exemplo, em uma corrida em declive, a perna realiza um trabalho excêntrico, colocando-se de forma contrária a que está acostumada a trabalhar. Isto fadiga o músculo mais facilmente e sobrecarrega as articulações e os quadríceps.

4) O programa deve ser global. Ainda que a ênfase do treinamento deva ser dada às pernas, todos os segmentos corporais têm participação na corrida (tronco e quadril são importantes na transmissão de força para as pernas) e devem ser trabalhados. Na função estabilizadora, o abdome, os lombares e os membros superiores também precisam estar bem preparados. Corredores têm lesões e/ou dores na coluna, costas e até nos braços devido a posturas inadequadas durante as suas corridas.

A Revista Contra Relógio sugere alguns exercícios a serem feitos nas academias:
parte 1, parte 2, parte 3, parte 4.

O treinamento de força também pode ser feito em casa, sendo necessários poucos equipamentos. A Revista Contra Relógio novamente sugere alguns exercícios:
parte 5, parte 6.

Há vários métodos que podem ser utilizados para a musculação. Cada um serve para uma finalidade diferente. Segundo a Revista Contra Relógio, os mais adequados aos corredores fundistas e ultrafundistas são:

CIRCUITO. É um método bastante dinâmico e eficiente, quando se trabalha em grupo. Consiste em executar vários exercícios com média de 10 a 15 repetições (com 40 a 60% da força máxima) um após outro com um mínimo de intervalo entre eles (15 a 30 segundos). Desde que o tempo permita, pode-se programar várias passagens pelo circuito e terminar com uma atividade aeróbia. Este método é bastante adequado ao corredor de longa distância, assim como o pessoal envolvido em perda de peso.

COMPLETO POR ARTICULAÇÃO OU PERIFÉRICO CARDÍACO. Nesse método programa-se uma seqüência de quatro a seis exercícios em cada parte do corpo. Executam-se todos os da primeira seqüência, depois a segunda até a quarta que é a média sugerida na literatura. É uma variação do anterior, de tal forma que no final da sessão o aluno terá executado a maioria dos exercícios possíveis em cada articulação. Se for mantido o intervalo curto obtêm-se benefícios cardiovasculares importantes além da força, de modo similar ao método do circuito. É um programa bastante cansativo, tanto a nível muscular como mental, podendo ser utilizado uma ou duas vezes por semana, e assim mesmo apenas em determinados períodos em que seja identificada uma deficiência em determinada articulação do corredor.

TRIPLO. Similar ao anterior apenas usando três exercícios para a mesma parte do corpo. Ex.: rosca direta, extensão de tríceps e desenvolvimento completo. Três exercícios só de braço. Quem tem tempo ou pode fazer musculação todo dia costuma fazer um dia braço e peito, no outro costa e abdome, no outro só perna e assim vai.

ALTERNADO POR SEGMENTO. Alterna exercícios para os membros superiores, inferiores e tronco com objetivos claros de não fadigar precocemente um grupo muscular. Para descansar os braços, faça agachamento. Descanse as pernas fazendo abdominal e assim sucessivamente, alternando os segmentos corporais (partes do corpo). Não confundir com o método agonista/antagonista que são dois exercícios no mesmo segmento. Exemplo: tríceps (puxar peso para baixo) e bíceps (para cima). É possível combinar métodos de tal forma a executar exercício para o bíceps, alternar para outro segmento e depois voltar para o primeiro segmento, porém o antagonista tríceps.

PRIORITÁRIO. Nada mais é do que começar a sessão de treinamento com um determinado grupo muscular, geralmente o mais importante para a modalidade esportiva. Por exemplo: um corredor precisando reforçar os quadríceps por estar apresentando baixo rendimento em provas com muitas subidas. Se na sessão de musculação ele deixar para executar os agachamentos, subidas de banco e/ou extensão de joelho (os exercícios que ele mais precisa) depois de ter feito outros exercícios, a fadiga pode impedir cargas mais pesadas e limites baixos às adaptações neuromusculares. Por isso ele deve começar logo o treinamento pelos exercícios para as pernas.

Cada método tem suas vantagens e desvantagens. Se o sujeito quer apenas ficar forte vai usar métodos como series múltipla, exaustão, pirâmides etc. Quer correr mais rápido em provas curtas, primeiro cria mais músculos depois transforma em velocidade variando os métodos. Quer emagrecer usa circuitos. Vai correr maratona ou ultra os métodos também vão variar ao longo do período até porque ninguém corre maratona de improviso. Para o pessoal que apenas quer fazer musculação sem grandes preocupações e detalhes para completar a corrida, o melhor também são os circuitos conjugados com alternado por segmento ou prioritário se preciso for. O mais importante é que essa parte da musculação deva ser planejada com um profissional da área. Se for ou já foi corredor melhor ainda.

Pliometria

A Pliometria gira em torno dos movimentos dos saltos. Os músculos são “carregados”, armazenando energia através da compressão. Quando liberada esta energia, os músculos produzem força e, quanto mais rápida a liberação, maior o poder de explosão (potência).

Observe que os treinos pliométricos devem ser precedidos por 2 a 3 meses de treino de força com pesos, especialmente para a parte inferior. Isto permitirá fortalecer as junções dos tornozelos, joelhos e bacia, de grande importância no desenvolvimento da explosividade.

Aqui você pode ler um texto introdutório sobre a pliometria.

A Playteam produziu um vídeo bem interessante com alguns exercícios pliométricos tais como o afundo pliométrico, o hopserlauf (passear no bosque), o skipping alto e o anfersen. Além destes, alguns exercícios de cadeia cinética fechada como o afundo e a flexão plantar em pé. Para a parte superior do corpo também são apresentados, exercícios abdominais e dorsais de resistência isométrica (estático).




O trabalho em rampa

As distâncias empregadas nos treinos de rampas dependem de vários fatores como a fase de preparação do atleta ou sua especialidade. Estudos sugerem distâncias entre 200 e 400 m com intensidade média para o desenvolvimento da resistência de força aeróbia–anaeróbia em corredores de meia e longa distância. Importante: o grau de inclinação das rampas deve ser de tal forma que não altere a mecânica de corrida no atleta, sendo que pode variar entre 5 e 15º (ou entre 9 e 27 %, respectivamente) dependendo da distância empregada.


De forma a permitir uma visão geral de como é orientado o treino de rampas ao longo dos vários períodos de preparação, é apresentada a seguir uma tabela utilizada por um treinador de atletas de elite (com marcas pessoais inferiores a 30’ nos 10000 m).


(clique para ampliar)

Corredores quenianos chegam a realizar 24 x 200m ou 12 x 400m de corrida em rampa durante sua preparação para provas de cross–country.

Observe que no período de preparação geral e no período de preparação específica o treinamento deve ser realizado em terreno macio. À medida que o período competitivo se aproxima, o terreno utilizado deve ser mais firme, são diminuídos o grau de inclinação das rampas, as distâncias e o volume das sessões e é aumentado o intervalo de recuperação entre as repetições, permitindo ao atleta realizar a corrida na rampa de forma mais intensa.

Referências
http://www.efdeportes.com/efd75/forca.htm
http://www.playteam.com.br/pub/dicas_tecnicas.cfm?id=8
http://listas.cev.org.br/arquivos/html/cevcorrida/2003-10/msg00003.html
http://www.boletimef.org/?canal=12&file=735&det=368
http://www.revistacontrarelogio.com.br/materias/?Os%20melhores%20m%C3%A9todos%20de%20muscula%C3%A7%C3%A3o%20para%20corredores.169
http://www.revistacontrarelogio.com.br/materias/?Treinamento%20de%20for%C3%A7a%20%C3%A9%20fundamental%20para%20quem%20corre%20.255
http://www.revistacontrarelogio.com.br/materias/?Musculação%20só%20traz%20benefícios%20para%20o%20corredor.295
http://www.revistadeeducacaofisica.com.br/artigos/2007.3/treinamentodeforca.pdf
http://www.webrun.com.br/corridasderua/conteudo/noticias/index/id/9393

7 comentários:

Unknown disse...

magnifico post

simplifique disse...

um livro !!!
vai ficar marcado para sempre consultar.
parabens pela pesquisa.

Ésio Cursino disse...

Excelente. Estou lendo e relendo e assistindo os videos.Me ajudando fazer meu planejamento de corrida.

Márcio Santana disse...

Carlos: obrigado pelo elogio e pelos parabéns (selo). Parabéms a você também pelo merecido reconheciemnto.

André: de fato ficou meio longo, mas a minha idéia nesse e em outros posts que tenho lançado é justamente a que você relatou, ter um bom material de consulta permanente. Minha idéia, inclusive, é atualizar este material sempre que alguma novidade surgir.

Ésio: foi um prazer conhecê-lo, você foi o primeiro corredor virtual que se tornou real para mim, risos. Acho que com sua disposição a primeira maratona surgirá antes do que pensa...

Jorge Cerqueira disse...

Parabéns Marcito, ótimo relato tá ficando fera hein escrever hein, daqui a pouco vai escrever um livro. Bom vc citou que quando um atleta faz corrida de velocidade no dia que não é bom fazer musculação e é verdade mesmo eu só faço no dia que não faço velocidade, mais que é um tédio ficar dentro de uma academia é eu só façõ para não dar lesão.

Um abraço,

Boas passadas.

JORGE CERQUEIRA

Anônimo disse...

Sou Profissional de Educação Física, Consultor da Revista Contra-Relógio desde sua criação e autor das matérias citadas como referência. Gostei desse trabalho pricipalmente porque está com uma linguagem clara, objetiva e fez a referência de modo correto de toda literatura utilizada para escrever. Isso dá trabalho. Parabéns
Luiz Carlos de Moraes CREF1 RJ 003529

Márcio Santana disse...

Caro Luiz,

Muito me orgulhou o comentário que deixou aqui. Obrigado. Vindo de um profissional (esta não é a área em que milito, apenas aquela em que me divirto, risos) e, com o seu currículo (a Contra-Relógio é sempre uma fonte consultada), fico estimulado a continuar postando dessa forma.

Além dos posts de caráter mais “efêmero”, tais como anúncios de provas, resultados e agendas de corrida, a intenção é paulatinamente fazer deste blog um repositório de conteúdo de referência, cuja consulta possa se manter interessante aos corredores iniciantes/iniciados ao longo do tempo. Os posts, inclusive, estão sujeitos a atualização, sempre que me chega às mãos alguma novidade interessante.

Saudações,
Márcio